Posição do grupo face à problemática

Relativamente à problemática do Parque Natural da Arrábida, e tendo em conta os diversos sectores, apresentamos de seguida a nossa conclusão acerca do tema.
A nível ambiental, consideramos que a construção do Parque Natural da Arrábida é uma aposta ganha no que toca à preservação da fauna e flora existentes no local. Como se pode observar através do vídeo colocado no blogue, o Parque é dotado de diversas espécies, algumas delas únicas, que por se encontrarem neste local, têm a vantagem de serem preservadas. No que toca ao nível turístico, este também se encontra em vantagem, pelo facto de a serra onde se localiza o Parque dispor de uma paisagem inigualável, onde os visitantes podem estar em contacto com a natureza, transmitindo sensações de tranquilidade, bem-estar e harmonia. Contudo, existem desvantagem associadas à construção de empreendimentos turísticos, pois por uma lado, visa promover o turismo, mas por outro altera a biodiversidade, destruindo habitats, bem como a paisagem local.
Apesar disto, a questão está em torno dos sectores social e económico quando referimos a problemática em torno dos pescadores. Verificamos que existem algumas desvantagens, pois ao ser limitada a área de pesca, estes apenas podem pescar em locais específicos como forma a proteger as espécies. Torna-se assim um ciclo vicioso, afectando por sua vez o sector económico. Visto que a área de pesca se tornou limitada, os pescadores pescam em menor quantidade e uma reduzida variedade em termos de espécies. Outro problema associado a esta limitação é o facto de, com a pesca excessiva nos locais autorizados, as espécies existentes nestas águas não terem tempo suficiente para atingir o tamanho de forma a serem comercializados nas lotas e nos mercados. Como tal, o preço do peixe tende a aumentar, diminuindo o poder de compra, recorrendo a população aos hipermercados, onde isto não se verifica.
Quanto ao sector político, consideramos que este se encontra dividido, pois se por um lado é de responsabilidade política o ordenamento do território, por outro é necessário que sejam atribuídos subsídios aos pescadores, com o intuito de estes não saírem tão prejudicados desta problemática.
Assim sendo, o grupo é parcialmente a favor do Parque Natural da Arrábida, pois consideramos que apesar de todas as desvantagens, pensamos que estas podem ser atenuadas, fazendo com que se conciliem a construção dos empreendimentos turísticos, com a situação dos pescadores, tornando a economia mais rentável na venda do peixe.

Ainda os Pescadores...

Com o comentário da Professora Elisabete esperamos que analisem a dimensão controversa que este problema assume.
Entretanto, o governo, também numa notícia no jornal "O Público", nas palavras de Humberto Rosa, afirma: "Temos toda a disponibilidade para ouvir mas é negativo que estas medidas têm prejudicado a pesca. Alguns mergulhadores amadores que frequentam a zona comentam que existe uma maior abundância de espécies". (podem consultar notícia na integra em http://www.publico.pt/Ecosfera/governo-nao-vai-recuar-em-relacao-a-pesca-na-arrabida_1398126.

Terá o governo razão?
Afinal, a construção do parque é benéfica para todos os sectores envolvidos?