quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ainda os Pescadores...

Com o comentário da Professora Elisabete esperamos que analisem a dimensão controversa que este problema assume.
Entretanto, o governo, também numa notícia no jornal "O Público", nas palavras de Humberto Rosa, afirma: "Temos toda a disponibilidade para ouvir mas é negativo que estas medidas têm prejudicado a pesca. Alguns mergulhadores amadores que frequentam a zona comentam que existe uma maior abundância de espécies". (podem consultar notícia na integra em http://www.publico.pt/Ecosfera/governo-nao-vai-recuar-em-relacao-a-pesca-na-arrabida_1398126.

Terá o governo razão?
Afinal, a construção do parque é benéfica para todos os sectores envolvidos?

3 comentários:

  1. De facto este tema é bastante controverso. Contudo, em resposta à questão colocada, consideramos que a preservação do parque é benéfica a diversos níveis, nomeadamente turístico, económico e ambiental. Neste sentido, o Parque Natural da Arrábida apresenta-se como sendo uma área de revitalização dos espaços rurais e de actividades tradicionais. Assim, é possível promover a gastronomia tradicional, como o fabrico das tortas e do queijo de Azeitão. Do ponto de vista ambiental e turístico, a preservação do parque é uma mais-valia para a região, na medida em que a paisagem natural e única atrai a população e proporciona ao Homem o contacto com a Natureza.

    De modo a consolidar a nossa posição, o grupo realizou uma breve pesquisa acerca desta problemática. Assim, tal como o Instituto da Conservação da Natureza afirma "O Parque Natural da Arrábida, apresenta pelas suas características naturais e riqueza de património construído, um produto turístico diversificado que sem dúvida o torna num dos maiores pólos de atracção de visitantes". Na nossa opinião, o Parque Natural da Arrábida apresenta diversas potencialidades que poderão ser exploradas. Algumas destas encontram-se referidas no site http://www.icn.pt/TurismoNatureza_anexos/PNARR.pdf, como por exemplo o património histórico-cultural, festas e romarias, rotas temáticas, entre outras.

    Relativamente à actividade piscatória, não concordamos com a proibição da pesca nesta área, visto que é essencial para a sobrevivência dos pescadores e das suas famílias. Na nossa opinião, deveriam ser aplicadas algumas medidas. Deste modo, poderia estabelecer-se um limite máximo de pescado e, quanto às redes de pesca, estas não deveriam ter tamanho suficiente para capturar os peixes juvenis, pois isso impede as espécies de se reproduzirem.

    Assim, ao tomar estas medidas conseguimos um equilíbrio entre todos os sectores e, consequentemente, um desenvolvimento sustentável.

    Continuação de um bom trabalho!

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  2. Relativamente à problemática levantada pela professora Elisabete Linhares e acompanhada pelo grupo então envolvido, o nosso grupo acredita que existem formas de colocar tanto o contexto social como o desenvolvimento ambiental sustentável em vantagem. É verídico que não devemos ficar indiferentes às desvantagens que a protecção deste meio ambiente podem trazer para a povoação envolvente assim como para todo um contexto social, no entanto, o grupo acredita que com a protecção do local em questão e autorização de pesca em locais específicos, estes dois contextos podem desenvolver-se em harmonia.
    Pensamos ser fundamental a protecção e acompanhamento deste tipo de natureza e por isso devem ser feitos os possíveis para que tanto o sector social assim como o sector ambiental sejam postos em causa.
    Se os aspectos referidos acima forem tidos em conta, pensamos que poderemos falar em desenvolvimento sustentável, caso o mesmo não aconteça, apenas podemos falar em “qualidade” de vida para a sociedade que actualmente vive/envolve esta zona. As futuras gerações têm o direito de usufruir de todos os benefícios que a costa da Arrábida tem para nos oferecer, bem como usufruir da magnifica paisagem, que não passa indiferente a ninguém.
    Parabéns, por terem abordado um tema “tão” nacional! Temos de nos preocupar com a globalidade, mas não podemos desprezar o que temos no nosso país, que infelizmente, muitas vezes nos passa ao lado. Parabéns!

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  3. Olá colegas.
    Em relação ao grupo dos carros eléctricos, quando referem que não concordam com a proibição da pesca na dita área, estão a ter em conta a preservação das espécies?

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